AS RELAÇÕES DE CONFIANÇA EMBASADAS NA PERCEPÇÃO DE RISCOS EM ENTIDADE DE ECONOMIA SOLIDÁRIA.

PÓS - GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO LOCAL UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO, RS - Brasil

Irio ÁVILA GONÇALVES, 2009

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Summary :

O objetivo deste trabalho é discutir a manutenção das relações de confiança entre os atores das entidades de economia solidária. Para isso utilizamos a metodologia quali-quantitativa do tipo avaliativa conscientizadora dentro da pesquisa ação. O sujeito de nossa pesquisa é uma entidade de economia solidária de Porto Alegre que trabalha com produtos de agricultura familiar. O texto apresenta uma discussão conceitual acerca das dimensões do desenvolvimento e da governança local, de suas características e ambientes de controle e risco, demonstrando as diferenças entre os empreendimentos tradicionais e aqueles de caracterís ticas de economia coletiva ou solidária. Descreve-se as relações de confiança formais ou informais como fatores importantes para a manutenção da sua gestão, além de avaliar mais especificamente, o capital relacional entre as entidades de economia solidária de forma comparativa, antes e depois da indicação dos riscos estabelecidas a partir do uso da matriz de risco. Os resultados obtidosdemonstram uma mudança de percepção dos atores em relação à confiança interna e na rede,sendo algumas dessas mudanças significativas e outras de manutenção da confiança antes percebida, podendo com essa conscientização contribuir com sustentabilidade das entidades de economia solidária. E, quiçá, robustecer o empreendimento pesquisado a partir do enfrentamento dos riscos por meio de ações individuais e coletivas que diminuam as fragilidades internas e sistêmicas, potencializando o aumento das relações e a sustentação das atividades de maneira perene, de modo a favorecer o desenvolvimento das localidades produtoras e consumidoras, que se materializam no território do Rio Grande do Sul.

Sources :

site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/8130-as-relacoes-de-confianca-embasadas-na-percepcao-de-riscos-em-entidade-de-economia-solidaria.pdf