Ação colectiva, Bens comuns e Democracia econômica: analisando experiências de finaças solidárias

Seminario Ecosol-Ces, 1 de junho 2018

junio 2018

Participantes: Leonardo Prates Leal

O video :

Desde o final do século XX, houve um forte surgimento de estudos e conceitos em torno das organizações de ação coletiva, distintas do setor mercantil e do setor público, entre elas, organizações da economia social e solidária, cidades em transição, bens e serviços compartilhados, bancos éticos e comunitários, moedas sociais, entre outras.​ ​A emergências dessas iniciativas estão relacionadas com o processo de constituição de redes de solidariedade entre trabalhadores, marginalizados do mercado e coletivos de cidadãos, que buscam organizar atividades sociais, econômicas e culturais e assim submetê-las a participação política democrática contra a ordem capitalista e o Estado empresarial.

Essa exposição nos convida a estabelecer um diálogo entre a noção de bens comuns, espaços públicos de proximidade e finanças solidárias, destacando a experiência dos bancos comunitários e moedas sociais no Brasil. Pretende-se demonstrar como essas ​práticas de finanças solidárias constituem uma modalidade política emblemática de governança de recursos em comum​.​ ​

Os ângulos ​explorados na presente exposição consistem ​numa análise ​comparativa entre diferentes contextos e experiências, abordando questões relacionadas a ação coletiva no sistema financeiro​, os fatores que influenciam o surgimento, a estrutura e a continuidade dessas organizações, ​bem como o tipo de conhecimento ​envolvido, até as formas de institucionalização, estratégias de integração e desempenho institucional​.