Propostas para uma arquitetura de poder justa e democrática

contribuição para a Cúpula dos Povos, Rio+20, Junho 2012

juin 2012

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Résumé :

Construir uma nova governança não é somente uma questão institucional ou de reflexão referente ao campo da política ou sociologia. Qualquer proposta e modelo de governança dependerão da ação e mobilização de muitas pessoas, atores, movimentos e povos. Esta é uma questão decisiva e essa ação e mobilização têm um papel fundamental nas idéias e propostas. Por isso, devemos repensar a arquitetura de governança integrando-a na perspectiva de uma biocivilização pela sustentabilidade da vida e do planeta.

A arquitetura de uma governança cidadã, solidária e justa deve repousar sobre pilares éticos e filosóficos. Deve também apoiar-se e reciprocamente tornar possível uma nova economia, orientada por uma justiça social e ambiental. Em todo caso, é necessário responder juntos aos desafios do momento presente, enraizado nos contextos de cada um, de cada povo. Isso implica reconhecer as diferentes sabedorias presentes em todos os continentes, em todos os povos, sem pretender que somente uma seja referência indiscutível. Os fundamentos de uma nova governança devem ser elaborados com espírito crítico e democrático.